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Paulo Guimarães é conduzido pela PF para depoimento, sonegação chega a 900 milhões
Postado Por: Radio Regional Web As quarta-feira, 20 de agosto de 2014 | 12:54
O Procurador da República Marco Túlio Lustosa Caminha(Foto) informou na sede da Polícia Federal, no Piauí, que a investigação aponta indícios de quase R$ 900 milhões em sonegação, incluindo crédito constituído, com juros e multas. As sonegações englobam contribuições previdenciárias e tributos em geral, nas cerca de 50 empresas do grupo.
Túlio confirmou que 15 pessoas foram encaminhadas para prestar depoimento na Operação “Sorte Grande da Polícia Federal”, que seriam funcionários, gerentes e sócios do grupo empresarial. O procurador informou que o empresário Paulo Guimarães foi conduzido coercitivamente em São Paulo para prestar depoimentos juntamente com outros sócios.
Procurador da República Marco Túlio Lustosa Caminha
Marco Túlio acrescentou que depois dos depoimentos as pessoas encaminhadas à sede da PF estão sendo liberadas. Segundo ele, a investigação começou em 2003, quando o Ministério Público Federal recebeu a denúncia. E, em 2006, após fundamentar a investigação em documentos da Receita Federal, o órgão encaminhou pedido de abertura de inquérito para a Polícia Federal. O grupo empresarial atua na rede de comunicação, venda de veículos, empreendimentos imobiliários, educação - faculdades, e na área de saúde - hospitais e planos de saúde - especialmente nos Estados do Piauí e Maranhão.
Em nota, a Polícia Federal fala que as investigações demonstraram que foram utilizados laranjas e empresas offshore, sediadas em paraíso fiscal das ilhas Virgens Britânicas. "O grupo realizou sucessivas mudanças nos quadros societários das empresas devedoras do fisco para afastá-las de seus verdadeiros proprietários e transferiu os seus ativos para novas pessoas jurídicas, também constituída com empregos de laranja e offshore, deixando as devedoras desmontadas apenas com a dívida", diz a nota. Marco Túlio informou que após serem ouvidas as pessoas e conferidas as apreensões, o MPF analisará se abre processo criminal e penal contra os envolvidos.
Delegado da PF, que comandou a operação no Piauí
Fonte: Cidade Verde.
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